A Igreja do Imaculado Blog
A Igreja do Imaculado Blog
- O Amiguinho Imaginário –
Antes do mais, não é nada disso que estão para aí a pensar;
seus hereges… "este" não tem nada de imaginário.
Há algum tempo (e embora na infância achasse que isso era coisa para quem não os conseguia ter a sério) achei que não faria mal algum experimentar; apesar de os exemplos que tenho visto ultimamente, não terem abonado a favor de tal exercício académico.
Criei então um amiguinho imaginário que viesse comentar o meu blog. E já que cada um faz o que mais gosta com os seus amiguinhos imaginários, decidi que ele não iria dizer bem de mim de modo abjecto (pois além de soar a falso, os amigos mesmo que imaginários devem dizer a verdade), nem declamar-me frases desconchavadas em línguas que eu não dominasse verdadeiramente (o que embora sendo cómico, acaba por se notar à légua).
Optei então por um Masai (que é o modelo mais económico, pois salta muito e é movido a leite não pasteurizado) e “coloquei-o” à guarda de uma freira com nome de automóvel “gama alta”.
Para não dar muito trabalho, achei que o desgraçado poderia tentar aprender português (o que já é o suficiente para o fazer figurar na galeria dos mártires de Blog) enquanto intercalava algumas palavras inglesas apenas para disfarçar.
É claro que o poderia pôr a falar num inglês coloquial bastante razoável (embora eu não seja propriamente um Milton), mas existem nuances da sintaxe e expressões idiomáticas que ao serem transpostas me iriam denunciar claramente.
Depois deste Caderno de Encargos (CE) com tantas Condições Técnicas Especiais (CTE’s), lá coloquei o tipo a responder-me em dois ou três posts lá para baixo.
Mas logo ao primeiro, apesar de até dar para fazer umas piadas
a coisa não me agradou.
Falar com avatares de si próprio sem parecer completamente idiota, é algo reservado a génios poéticos tipo Fernando Pessoa; todos os outros (incluindo “yours truly”) correm o risco de se tornarem ridículos.
Por isso antes que de facto tal aconteça, peço desculpa aos cerca de cinquenta curiosos que foram visitar o Shadu, e deste me despeço com um afectuoso recado – Meu caro, se decidires vir para estes lados, não deixes de me visitar pois até te poderei arranjar um emprego como ajudante de canalizador. Embora este possa ser igualmente imaginário...
TheOldMan
- O Amiguinho Imaginário –
Antes do mais, não é nada disso que estão para aí a pensar;
seus hereges… "este" não tem nada de imaginário.
Há algum tempo (e embora na infância achasse que isso era coisa para quem não os conseguia ter a sério) achei que não faria mal algum experimentar; apesar de os exemplos que tenho visto ultimamente, não terem abonado a favor de tal exercício académico.
Criei então um amiguinho imaginário que viesse comentar o meu blog. E já que cada um faz o que mais gosta com os seus amiguinhos imaginários, decidi que ele não iria dizer bem de mim de modo abjecto (pois além de soar a falso, os amigos mesmo que imaginários devem dizer a verdade), nem declamar-me frases desconchavadas em línguas que eu não dominasse verdadeiramente (o que embora sendo cómico, acaba por se notar à légua).
Optei então por um Masai (que é o modelo mais económico, pois salta muito e é movido a leite não pasteurizado) e “coloquei-o” à guarda de uma freira com nome de automóvel “gama alta”.
Para não dar muito trabalho, achei que o desgraçado poderia tentar aprender português (o que já é o suficiente para o fazer figurar na galeria dos mártires de Blog) enquanto intercalava algumas palavras inglesas apenas para disfarçar.
É claro que o poderia pôr a falar num inglês coloquial bastante razoável (embora eu não seja propriamente um Milton), mas existem nuances da sintaxe e expressões idiomáticas que ao serem transpostas me iriam denunciar claramente.
Depois deste Caderno de Encargos (CE) com tantas Condições Técnicas Especiais (CTE’s), lá coloquei o tipo a responder-me em dois ou três posts lá para baixo.
Mas logo ao primeiro, apesar de até dar para fazer umas piadas
a coisa não me agradou.
Falar com avatares de si próprio sem parecer completamente idiota, é algo reservado a génios poéticos tipo Fernando Pessoa; todos os outros (incluindo “yours truly”) correm o risco de se tornarem ridículos.
Por isso antes que de facto tal aconteça, peço desculpa aos cerca de cinquenta curiosos que foram visitar o Shadu, e deste me despeço com um afectuoso recado – Meu caro, se decidires vir para estes lados, não deixes de me visitar pois até te poderei arranjar um emprego como ajudante de canalizador. Embora este possa ser igualmente imaginário...
TheOldMan
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