Escrita imaginária – fotografias
Pensara em tirar uma fotografia.
Perpetuar numa imagem a luz que se fazia sentir, o claro daquela manhã num percurso feito a pé.
O frio rosava-lhe a faces e as formas toldam-nas os casacos - pensa enquanto se cruza com os outros, que ecoam na rua num ritmo que sugere o vagar e que mais não é se não sinal de que o frio atrasa o acordar.
Em vez disso, cerra os olhos, inspira o ar que lhe gela o corpo e apaga os cheiros, absorve os sons e afunda ainda mais as mãos nos bolsos.
O frio é inimigo das fotografias…
fica uma foto de outra manha fria. hoje havia alguém assomado aquela janela que, como sempre, se encontra aberta
o Tecto
Perpetuar numa imagem a luz que se fazia sentir, o claro daquela manhã num percurso feito a pé.
O frio rosava-lhe a faces e as formas toldam-nas os casacos - pensa enquanto se cruza com os outros, que ecoam na rua num ritmo que sugere o vagar e que mais não é se não sinal de que o frio atrasa o acordar.
Em vez disso, cerra os olhos, inspira o ar que lhe gela o corpo e apaga os cheiros, absorve os sons e afunda ainda mais as mãos nos bolsos.
O frio é inimigo das fotografias…
fica uma foto de outra manha fria. hoje havia alguém assomado aquela janela que, como sempre, se encontra aberta
o Tecto
1 Comments:
Obrigada :)
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