segunda-feira, janeiro 09, 2006

Miguel Sousa Tavares: absoluta demência em todo o esplendor

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«José Fonte é uma aquisição curiosa:
[...]
Mas mais curioso ainda são as circunstâncias da aquisição: no último jogo do campeonato, o Benfica ganhou em Setúbal, graças a um golo de Nuno Gomes no último suspiro (e não, não houve mão na bola). Mas Nuno Gomes apareceu liberto em zona proibida, justamente a zona de... José Fonte. Que, por coincidência, não estava lá: tinha rescindido o contrato com o Vitória na véspera, para dias depois, assinar... pelo Benfica.»
Miguel Sousa Tavares, A Bola, 03/01/2006

Vou tentar descodificar... José Fonte rescindiu com o Setúbal, impelido pelos dirigentes benfiquistas, face à promessa de uma contratação... Como o central não jogou, Nuno Gomes pode «aparecer liberto em zona proibida» e facturar para a vitoria final do Benfica.

Sim senhor, raciocínio à MST.

Como tenho dificuldade em perceber como é possível tanta falta de discernimento, deixo aqui duas perguntas:

Não estava o Setúbal em condições extremas de incumprimento para com os jogadores e equipa técnica, de tal forma que treinador e diversos jogadores tinham fundamento real para a rescisão dos seus contratos, o que acabou por se verificar?!!!...

Se existe comportamento imoral por parte do Benfica, porque é que o clube não propôs o mesmo ao guarda-redes e ao defesa esquerdo do Vitória?! Digo eu, teria dado uma grande ajuda para a vitória benfiquista (conseguida no limite, num momento de classe de Geovanni e de Nuno Gomes...), particularmente no caso de Moretto que realizou a exibição que se viu...

Para que o enjoo fosse total, só faltou afirmar que os salários em dívida tiveram o dedo de algum malandro benfiquista...Para o alucinado, o futebol resume-se a uma fôrmula matemática. Aquele golo acontece porque José Ponte não estava lá. Se estivesse, era certo que Nuno Gomes não marcava...

O problema é que o leviano não é burro, ele tenta é fazer-nos de burros que é bem mais grave.

queridosjornalistas