O reencontro de Mixtu com Elisabete
Logo pela manhã o Mixtu cuidou da sua apresentação,
vestiu a sua roupa domingueira, o terno cinzento, na lapela o símbolo do Benfica, camisa verde florescente, a gravata cor de laranja, calças azul marinho compradas na Feira de Carcavelos, as cuecas dos ursinhos, calçou os seus ténis Sanjo e umas meias brancas, um autêntico Mixtu de bom gosto e descrição,
Passou pelo LIDL e comprou o perfume mais caro que havia na prateleira, aroma a rosmaninho,…
Voltou a prender as duas molas nas calças para não se sujar no óleo da cremalheira da sua bicicleta e dali, seguiu para o Hospital,
A sala de espera estava vazia,
Quando a Elisabete viu o Mixtu, os seus olhos brilharam de tanta emoção, Mixtu levava um ramo de rosas brancas,
De mãos dadas entraram na sala, trocaram um beijinho de carinho na face, cheiro a jasmim…As rosas eram acompanhadas por um pequeno cartão,“Só foi há 7 dias…Se contigo sonho e tu comigo amanheces,Diz-me, de que mundos me conheces?”Notou-se na face da técnica de saúde a paixão,“Cavaco, Mi cariño, eres una pérola”,Puxou o nosso herói contra o seu peito, um beijo de amor…
os corpos rebolaram no pavimento,
Poucos segundos depois, um grito de dor e de desalento:“AIIIII…!”
(Esta novela é co-financiada, 70% pelo Serviço Nacional de Saúde e em 30% pelas injecções Permadose e Flexar, “Numa farmácia perto de si,” )
(...)
4º dia:
Tirei a senha 31, estava a ser atendido o 22,
A enfermeira Elisabete só amanhã volta a estar de plantão,
Quem veio à sala de espera era um enfermeiro, de graça João, bigode farto, cara de gimbrinhas,
“Faça o favor de se deitar e baixe as calças, enquanto eu preparo a calda.”
…
“Futebol, gosta?”
“Sim,Benfica…”
“Óh! Diabo, nunca gostei do Benfica, eu sou do Porto, carago… ponha o rabo a jeito…"
"Cuecas com cerejas? Bem que eu desconfiava que os Benfiquistas eram gays”
AIIIII!
Razão tem meu pai quando diz: “É neste mundo que pagamos pelos nossos pecados.”
(...)
3º Dia
Tirei a senha 42, estava a ser atendido o 37.
Hoje, quem vinha chamar os enfermos não era a Elisabete, era uma enfermeira que aparentava 60 anos e cara de “poucos amigos”,
“42”
A sala não cheirava a jasmim,
“Pode-se deitar, primeiro a Permadoze e depois a Flexar”,
“AI!”,
“Doeu?”
“MUITO!”
“Levante-se, e comporte-se como um Homem”,
“NÃO ME CONSIGO MEXER!”
“Vê-se logo que nunca pariu…”
...
Ai, razão tem o meu pai quando diz, “Mais vale ser rico e saudável que pobre e doente!”
Ai! Elizabete, porque me abandonaste?
(...)
2º Dia:
Tirei a senha 79, estava a ser atendido o 74,
A Elisabete sempre que vinha à sala de espera mudar o marcador, sorria para mim,
Eu, nem me mexia, desta vez não ia dar azo a confusões, também... não estou com saúde para emoções,
Chegou a minha vez, ao entrar, recebi logo 2 beijinhos e deitei-me de rabo para o ar.
“Que lindas cuecas tem, nunca tinha visto com rebuçados desenhados”,
...Muitas palmadinhas na nádega direita, e eu, imóvel…
Eu consigo resistir…
“Tem os músculos muito bem definidos, deve fazer desporto”,
“Já está… mi cariño…”
Saí, dirigi-me à recepção, pretendia o livro de reclamação…
(...)
1º Dia:
Dei um mau jeito, nada de grave.
Fui ao médico que me receitou injecções.
10 horas, tirei a senha nº 96, estava a ser atendido o 88.
Quando foi a minha vez, entrei numa sala fria, parede branca, mas a Enfermeira chamou-me à atenção, cheirava a jasmim, era muito bonita, pedi-lhe desculpa por a vir incomodar. Ela disse que era a sua profissão… não a incomodava.
Tirei as embalagens dos fármacos e ela preparou as injecções... duas, perguntou se estava a doer,
"Não, a doutora já está a "enterrar"?
“Já estou a "espetar", e já agora utilizo a mesma seringa para a segunda que vai ser mais profunda,"
Passados uns instantes,
"Doeu?"
Não, a menina, perdão, a doutora tem mãos de fada...”
Levantei-me, “Agora já não é preciso voltar?"
"Tem que cá voltar mais 6 dias..."
Arrependi-me de ter sido carinhoso e de a "cortejar", agora é o meu rabo que vai pagar por esta minha maneira de ser,
Para a próxima, nos hospitais, vou ser sério... não convém arriscar...
MIXTU
vestiu a sua roupa domingueira, o terno cinzento, na lapela o símbolo do Benfica, camisa verde florescente, a gravata cor de laranja, calças azul marinho compradas na Feira de Carcavelos, as cuecas dos ursinhos, calçou os seus ténis Sanjo e umas meias brancas, um autêntico Mixtu de bom gosto e descrição,
Passou pelo LIDL e comprou o perfume mais caro que havia na prateleira, aroma a rosmaninho,…
Voltou a prender as duas molas nas calças para não se sujar no óleo da cremalheira da sua bicicleta e dali, seguiu para o Hospital,
A sala de espera estava vazia,
Quando a Elisabete viu o Mixtu, os seus olhos brilharam de tanta emoção, Mixtu levava um ramo de rosas brancas,
De mãos dadas entraram na sala, trocaram um beijinho de carinho na face, cheiro a jasmim…As rosas eram acompanhadas por um pequeno cartão,“Só foi há 7 dias…Se contigo sonho e tu comigo amanheces,Diz-me, de que mundos me conheces?”Notou-se na face da técnica de saúde a paixão,“Cavaco, Mi cariño, eres una pérola”,Puxou o nosso herói contra o seu peito, um beijo de amor…
os corpos rebolaram no pavimento,
Poucos segundos depois, um grito de dor e de desalento:“AIIIII…!”
(Esta novela é co-financiada, 70% pelo Serviço Nacional de Saúde e em 30% pelas injecções Permadose e Flexar, “Numa farmácia perto de si,” )
(...)
4º dia:
Tirei a senha 31, estava a ser atendido o 22,
A enfermeira Elisabete só amanhã volta a estar de plantão,
Quem veio à sala de espera era um enfermeiro, de graça João, bigode farto, cara de gimbrinhas,
“Faça o favor de se deitar e baixe as calças, enquanto eu preparo a calda.”
…
“Futebol, gosta?”
“Sim,Benfica…”
“Óh! Diabo, nunca gostei do Benfica, eu sou do Porto, carago… ponha o rabo a jeito…"
"Cuecas com cerejas? Bem que eu desconfiava que os Benfiquistas eram gays”
AIIIII!
Razão tem meu pai quando diz: “É neste mundo que pagamos pelos nossos pecados.”
(...)
3º Dia
Tirei a senha 42, estava a ser atendido o 37.
Hoje, quem vinha chamar os enfermos não era a Elisabete, era uma enfermeira que aparentava 60 anos e cara de “poucos amigos”,
“42”
A sala não cheirava a jasmim,
“Pode-se deitar, primeiro a Permadoze e depois a Flexar”,
“AI!”,
“Doeu?”
“MUITO!”
“Levante-se, e comporte-se como um Homem”,
“NÃO ME CONSIGO MEXER!”
“Vê-se logo que nunca pariu…”
...
Ai, razão tem o meu pai quando diz, “Mais vale ser rico e saudável que pobre e doente!”
Ai! Elizabete, porque me abandonaste?
(...)
2º Dia:
Tirei a senha 79, estava a ser atendido o 74,
A Elisabete sempre que vinha à sala de espera mudar o marcador, sorria para mim,
Eu, nem me mexia, desta vez não ia dar azo a confusões, também... não estou com saúde para emoções,
Chegou a minha vez, ao entrar, recebi logo 2 beijinhos e deitei-me de rabo para o ar.
“Que lindas cuecas tem, nunca tinha visto com rebuçados desenhados”,
...Muitas palmadinhas na nádega direita, e eu, imóvel…
Eu consigo resistir…
“Tem os músculos muito bem definidos, deve fazer desporto”,
“Já está… mi cariño…”
Saí, dirigi-me à recepção, pretendia o livro de reclamação…
(...)
1º Dia:
Dei um mau jeito, nada de grave.
Fui ao médico que me receitou injecções.
10 horas, tirei a senha nº 96, estava a ser atendido o 88.
Quando foi a minha vez, entrei numa sala fria, parede branca, mas a Enfermeira chamou-me à atenção, cheirava a jasmim, era muito bonita, pedi-lhe desculpa por a vir incomodar. Ela disse que era a sua profissão… não a incomodava.
Tirei as embalagens dos fármacos e ela preparou as injecções... duas, perguntou se estava a doer,
"Não, a doutora já está a "enterrar"?
“Já estou a "espetar", e já agora utilizo a mesma seringa para a segunda que vai ser mais profunda,"
Passados uns instantes,
"Doeu?"
Não, a menina, perdão, a doutora tem mãos de fada...”
Levantei-me, “Agora já não é preciso voltar?"
"Tem que cá voltar mais 6 dias..."
Arrependi-me de ter sido carinhoso e de a "cortejar", agora é o meu rabo que vai pagar por esta minha maneira de ser,
Para a próxima, nos hospitais, vou ser sério... não convém arriscar...
MIXTU
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