Das Amazonia, le poumon du monde, es verdaderamente internacional, or it is in internationalisation phase?
A minha nova amiga Ruth Iara de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, que publicou recentemente um post Muito Fofo sobre essa temática, o meu grande amigo José Matarezi da Universidade do Vale de Itajaí - Santa Catarina, que é para mim um dos grandes pulmonologistas da Amazónia pela garra com que defende a Educação Ambiental no Brasil, o meu amigo Luis Maciel Silva, da Secretaria Regional da Educação e Ciência dos Açores, que me obrigou já pela segunda vez a ler o discurso do Ministro da Educação Brasileiro, proferido numa Universidade Americana sobre essa temática e o meu amigo e colega João Pedro Barreiros que de vez em quando identifica peixes da Amazónia, são os responsáveis em primeira instância por este post.
Disponibilizo aqui o brilhante artigo do Ministro de Educação Brasileiro Cristovam Buarque, que também motivou este post. Vale a pena ler.
Independentemente de pensarmos no que será o Brasil sem a Amazónia, deveremos ser obrigados a pensar o que será do Mundo sem esta floresta tropical. O que eu penso, é que a Amazónia é inequivocamente dos Índios, com uma cota maioritária dos Brasileiros, essencialmente Americana e totalmente mundial.
A internacionalização da Amazónia faz sentido, porque o Mundo está interessado na sua preservação, sendo assim, o maior preço a pagar para atingir esse objectivo deverá ser do Mundo, com uma gestão brasileira onde se garanta inequivocamente a sobrevivência dos Índios.
Se que a ordem de posse da Amazónia é, por ordem decrescente:Índios -> Brasil -> América -> Mundo, a ordem dos esforços para a sua preservação deverá ser inversa: Mundo -> América -> Brasil -> Índios.
O mundo será incapaz de garantir essa esforço se o Brasil for incapaz de respeitar os índios, e o Brasil será incapaz de aceitar a posição do mundo, se este não for justo com as suas lícitas aspirações de desenvolvimento.
Todos sabemos que:
a) a Amazónia é rica; em recursos naturais
b) que os brasileiros têm dificuldades em administrar a região e preservá-la,
c) que existem países com maior capacidade económica, científica e de gestão da natureza do que o Brasil, para a gerirem.
Sejamos honestos:
a) Eu não quereria, o cidadão mais competente e rico da minha cidade, a viver na minha casa para a administrar,
b) Eu não negaria ajuda para resolver um problema, relativamente ao qual tivesse consciência que era muito difícil,
c) Eu não aceitaria que me impedissem de utilizar os meus recursos em benefício pessoal, pelo facto de interessarem a muita gente, que está disposta a utilizar os seus, sem me dar contrapartidas pela não utilização dos meus.
A Amazónia global deverá ser cada vez mais a justiça e a justeza das acções de cada um.
Se todas as terras
se fossem juntar
mas que grande monte
iriam formar.
Se todas as águas
se fossem juntar
mas que grande mar
iriam formar.
Se os homens de paz
se fossem juntar
mas que grande exército
iriam formar.
E sobre a terra
e por sobre o mar
então é que as guerras
iam acabar.
(Poema de Luísa Ducla Soares- oferta de Bitta)
Qual a sua posição acerca da Internacionalização da Amazónia?
Félix Rodrigues
Links interessantes:
A Amazónia é nossa. De Nós, Quem?
A Amazónia já foi internacionalizada?
Floresta Amazônia.
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