quarta-feira, janeiro 25, 2006

M.I.T.

Soube-se há dias que a possível vinda do M.I.T. (Massachusetts Institute of Technology) para Portugal se encontrava travada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, aquele que deveria ser um dos maiores entusiastas da ideia.

Mariano Gago desmentiu categoricamente a notícia. Afinal, o que sucedeu foi apenas um lamentável malentendido. O assessor do ministro, um dos muitos ex-comediantes que enveredaram pelas lides políticas, disse-lhe que M.I.T. era um movimento cívico cujas iniciais significavam “Ministros, Ide Trabalhar”. Ora o homem apanhou um susto de morte e reagiu a quente, foi apenas isso. Agora que está tudo esclarecido, parece que o Instituto pode mesmo abrir um pólo em território nacional.

Eu sei que o M.I.T. é uma Instituição de renome, inclusive que já formou muitos vencedores de prémios Nobel e tal. O que me intriga é a divisa que faz parte da sua insígnia: “Mens et Manus”.

Assim de repente, quem não for muito bom em inglês, muito menos em latim, será tentado a traduzir a expressão como “Homens e Mãos”. Eu traduzi assim e, por momentos, pensei ter encontrado a explicação para o facto de tantos ex-alunos do M.I.T. terem ganho prémios Nobel. Talvez tivessem mãos tão boas que não precisavam de perder tempo com mulheres, tempo esse que dedicariam integralmente aos estudos.

Depois de consultar um dicionário, descobri que, afinal, a expressão dever-se-á traduzir como “Mente e Mãos”.

Rendo-me à genialidade dos fundadores. Realmente, de que valem as mãos ao homem se a sua mente não ajudar com belas imagens?

Bananas da República