O pão do céu
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É verdade que eu não tinha muito dinheiro (nenhum).
Mas as pessoas também eram tão pobres! Iam subsistindo com o cultivo duro das poucas terras que tinham. Eram daimosas (ou seja, sabiam dar do que tinham).
No meio da minha falta de humildade, eu não queria que soubessem as necessidades que tinha.
Mas sempre ma apareceu o que me fazia falta.
E sabia tão bem!Mesmo para a gasolina (porque, para os servir, precisava de andar de carro) me faltava o dinheiro (muitas vezes dizia, mentindo, que me tinha esquecido do dinheiro em casa).
No entanto, vivia feliz.
Um dia, chegou a hora de almoço (como todos os dias).
Fui ver ao firgorífico o que lá havia. Uns restitos do jantar. Mas... não tinha pão ( e eu, sem pão, não consigo comer nada; até hoje só tomei uma refeição sem pão - e quanto me custou!).
E não tinha dinheiro para o ir comprar.
E também não queria ir pedi-lo à vizinha (mais uma vez a minha falta de humildade).
Comecei a comer o que lá tinha. Mas, perdoem-me que diga, correram-me algumas lágrimas pelo rosto abaixo.
Estava na 3ª garfada, quando batem à porta.
Fui atender.
Era um miudito.
Trazia uma taleiga (daquelas feitas de retalhos de pano) na mão.
Bem bonita, por sinal.
Disse-me:
"Olhe, a minha mãe queria dar-lhe alguma coisa, mas não sabia o quê.
Manda-lhe esta brôa"."Olha, diz à tua mãe que, neste momento, foi o que de melhor me podia dar.
Agradece-lhe por mim".
Tirei a brôa da taleiga.Ele foi-se embora.
Sentei-me, de novo, à mesa.
Agora, chorava de alegria.
"Já tenho pão!" Quem bem que me soube.
Sei que Deus partilhou comigo o seu pão, que é o pão de todos.
Zé Beirão
É verdade que eu não tinha muito dinheiro (nenhum).
Mas as pessoas também eram tão pobres! Iam subsistindo com o cultivo duro das poucas terras que tinham. Eram daimosas (ou seja, sabiam dar do que tinham).
No meio da minha falta de humildade, eu não queria que soubessem as necessidades que tinha.
Mas sempre ma apareceu o que me fazia falta.
E sabia tão bem!Mesmo para a gasolina (porque, para os servir, precisava de andar de carro) me faltava o dinheiro (muitas vezes dizia, mentindo, que me tinha esquecido do dinheiro em casa).
No entanto, vivia feliz.
Um dia, chegou a hora de almoço (como todos os dias).
Fui ver ao firgorífico o que lá havia. Uns restitos do jantar. Mas... não tinha pão ( e eu, sem pão, não consigo comer nada; até hoje só tomei uma refeição sem pão - e quanto me custou!).
E não tinha dinheiro para o ir comprar.
E também não queria ir pedi-lo à vizinha (mais uma vez a minha falta de humildade).
Comecei a comer o que lá tinha. Mas, perdoem-me que diga, correram-me algumas lágrimas pelo rosto abaixo.
Estava na 3ª garfada, quando batem à porta.
Fui atender.
Era um miudito.
Trazia uma taleiga (daquelas feitas de retalhos de pano) na mão.
Bem bonita, por sinal.
Disse-me:
"Olhe, a minha mãe queria dar-lhe alguma coisa, mas não sabia o quê.
Manda-lhe esta brôa"."Olha, diz à tua mãe que, neste momento, foi o que de melhor me podia dar.
Agradece-lhe por mim".
Tirei a brôa da taleiga.Ele foi-se embora.
Sentei-me, de novo, à mesa.
Agora, chorava de alegria.
"Já tenho pão!" Quem bem que me soube.
Sei que Deus partilhou comigo o seu pão, que é o pão de todos.
Zé Beirão
1 Comments:
Caíu Pão? Eu pensava que era um meteorito Zeak.
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