sábado, dezembro 10, 2005

A luz é uma chave que nos liberta

barbaraciliano

Sem titulo

O riso é o meu estado mais comum. Não me refiro a expressões faciais mas a uma natureza risonha. Tenho na alma a fonte de um bálsamo qualquer que me lembra as rosas silvestres nos muros, tanto na cor tenra como no aroma forte mas gentil.O meu coração parece aumentar de volume quando olho para as coisas que prezo e salta doidamente, sempre que lhes toco.
Raramente se contrai ou endurece, e isso, só perante a injustiça ou quando sinto medo.
Mesmo quando me sinto infeliz, o meu choro é fluido e natural como o meu riso. Tem como essência essas mesmas rosas silvestres que crescem nos muros, e o coração mantém-se enorme e a saltar como doido... apenas se magoa nos espinhos.

Fata Morgana

Arrumações

De cada vez que me dedico às arrumações chego sempre a três conclusões. A primeira de que os objectos se multiplicam furiosamente como coelhos, a segunda de que o modo mais simples de resolver o problema é deitar tudo para o lixo e a terceira de que não tenho coragem para o fazer.

Ainda por cima está um frio do caraças e chove como a porra. Não tarda nada vou-me mas é enfiar na cama...
Doendes
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O mundo ao contrario...

Conselho do dia:

Mas... ò do condomínio... Pssst! O que é um "paçador"?

Pintelho

44x16...

"A maior felicidade é a certeza de sermos amados apesar de ser como somos."
Victor Hugo
tic-tac

Hino à vida

A vida é uma oportunidade, agarra-a
A vida é beleza, admira-a
A vida é bem-aventurança, saboreia-a
A vida é um sonho, faz dele uma realidade
A vida é um desafio, enfrenta-o
A vida é um jogo, joga-o
A vida é preciosa, cuida dela
A vida é uma riqueza, conserva-a
A vida é amor, desfruta-o
A visa é um mistério, penetra-o
A vida é promessa, cumpre-a
A vida é tristeza, vence-a
A vida é combate, aceita-o
A vida é uma tragédia, abre-lhe os braços
A vida é uma aventura, ousa-a
A vida é felicidade, merece-a
A vida é um hino, canta-a
A vida é a vida, defende-a

Vadiar
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Monopólio

Nós

Estranha saudade esta que sinto,
Quando te tenho em mim vestida,
Onde do rosto da chuva escorrem as gotas de suor
Onde me batizo.

Paixão não escolhe cor, raça ou religãoIdade ou sexo.
Paixão escolhe momentos, olhares que apaixonam
Bocas que que se fundem com os corpos num só
Mãos que digitalizam todos os poros que se procuram
Sentires que nos minam e mimam a pele.

A pele que não conseguimos despir
Não queremos
Não podemos
Porque em silêncio gritamos aquilo
Que nos comanda a vidaNós!
de L.Baixinha

Loucuraenata

A Razão da Estranheza

Se não achaste algo de estranho ao longo do dia de hoje, então o dia de hoje não foi nada de especial.
(John A. Wheeler )

ARAZÃO

A não perder este sitio

A SABEDORIA POPULAR

Ouvida bem alto no front office, da boca duma velhinha de muletas:
-Oh menina! Quem se espreguiça!... Quer piça!!!

Farinhamparo

Raríssimas

"A Raríssimas existe para apoiar doentes, famílias, amigos de sempre e de agora que convivem de perto com as Doenças Raras. A vida de um paciente portador de uma alteração rara está pautada por avanços e recuos. Acreditamos que as associações de apoio têm a grande responsabilidade de ajudar as famílias a lidar melhor com o problema, de descodificar as mensagens e informações, de dar a mão quando tudo parece estar confuso. Existimos porque há pessoas raras, com necessidades raras."A Afrodite fez-me o apelo para falar desta Associação e aqui estou eu a fazê-lo com todo o gosto. E aproveito ainda para vos dizer que hoje no estádio Alvalade XXI, no jogo Sporting - Estrela da Amadora, às 21h30, "imediatamente antes do início do desafio, pela mão dos jogadores de ambas as equipas, entrarão em campo 22 crianças portadoras de doenças raras, amigas e sócios da Raríssimas."É um gesto bonito que muito me sensibiliza pois se o futebol move multidões e mexe emoções talvez este seja uma boa forma de sensibilizar a sociedade civil.

GOTINHA

Pensamento do ano...

Uma verdade irrefutável...

DEVANEIOS

Pavê de Sorvete

Ingredientes:

Para decorar:

500 g de creme de chantilly
folhas de hortelã
3 kiwi
1/2 cálice de rum
1/2 cálice de vinho do Porto
20 biscoitos champagne
400 g de sorvete de creme ( Pode substituir por gelado de nata de compra )
150 g de frutas cristalizadas
100 g de castanha do Pará ( Pode susbtituir por nozes )
400 g de sorverte de chocolate

Modo de Preparo:
Misture o rum e o vinho do Porto. Molhe uma fôrma com capacidade para 2 litros com uma parte da mistura de bebidas. Forre o fundo e os lados com os biscoitos umedecidos no restante da bebida. Espalhe no fundo o sorvete de creme e alise com uma espátula. Cubra com uma camada de frutas cristalizadas picadas, uma camada de biscoitos umedecidos e uma de castanha-do-pará. Por fim cubra com o sorvete de chocolate, comprima e alise. Leve ao congelador de um dia para o outro. Antes de servir, mergulhe a fôrma, de leve, em água fervente para soltar mais facilmente e vire sobre o prato onde irá servir. Decore com chantilly, kiwi e folhas de hortelã.
Fonte: Agência Estado

AQUIÀMAIS

Descobertas ....

O homem descobriu as ARMAS e inventou a CAÇA,
A Mulher descobriu a CAÇA e inventou as PELES.
O Homem descobriu as CORES e inventou a PINTURA,
A Mulher descobriu a PINTURA e inventou a MAQUIAGEM.
O Homem descobriu a PALAVRA e inventou a CONVERSA,
A Mulher descobriu a CONVERSA e inventou a FOFOCA.
O Homem descobriu o JOGO e inventou as CARTAS,
A Mulher descobriu as CARTAS e inventou a BRUXARIA.
O Homem descobriu a AGRICULTURA e inventou a COMIDA,
A Mulher descobriu a COMIDA e inventou a DIETA.
O Homem descobriu a AMIZADE e inventou o AMOR,
A Mulher descobriu o AMOR e inventou o CASAMENTO.
O Homem descobriu a MULHER e inventou o SEXO,
A Mulher descobriu o SEXO e inventou a DOR DE CABEÇA.
O Homem descobriu o COMÉRCIO e inventou o DINHEIRO,
A Mulher descobriu o DINHEIRO e FODEU TUDO!!!

ÁPOISDAQUI

Power People

Não percebo como é que é possivel alguem pagar um bilhete para ver os Village People morrer em palco, quando todos os dias podemos ver os Power People, e ainda por cima á borlix

DAQUI

CARIMBOS

O Incidente Natalício

- Uma história de Natal com um final mais ou menos feliz… -

Ela acordou estremunhada com o toque insistente da campainha do portão. Resmungando, tirou a manta dos joelhos e correu com o gato que se aninhara no seu colo; àquela hora e logo na noite de Natal, não deveria ser coisa boa.

Espreitou pela janela e viu um tipo barrigudo envolto numa capa que pontapeava os arbustos raivosamente, como se tivesse acabado de receber alguma má notícia. Passou pelo armário da entrada, e tirou a caçadeira do falecido Antunes que mantinha sempre carregada “por causa das moscas”.

Ajeitou o xaile, e maldizendo todos os barrigudos que têm a mania de tocar à porta das pessoas tarde e a más horas encaminhou-se para o portão; enquanto o seu ouvido treinado de tradutora reformada, a informava que o tipo soltava pragas em finlandês fluente. Pelo menos era culto…

Quando se acercou do gradeamento, o homem tirou galantemente o gorro da cabeça e cumprimentou-a com um sotaque arrastado – Boa noite, senhora. Desculpe incomodar, mas o meu veículo avariou-se e necessito de usar um telefone. O meu telemóvel não tem rede aqui…

Ela olhou-o da cabeça aos pés (mais precisamente da cintura para baixo, e depois para cima); ele envergava um abafo de peles grossíssimas que não deixavam ver coisa alguma. Espreitou para a estrada mas não viu nenhum automóvel, pelo que proferiu – É natural. Estamos no interior e aqui poucos têm dessas modernices. Foi muito longe, o acidente? É que daqui não se vê nada.

- Foi a cerca de dois quilómetros – Disse ele. Se não fosse a capa e as botas já tinha gelado. – Depois pensando melhor, acrescentou – É natural que desconfie, mas acredite que não tenho más intenções. Preciso apenas de telefonar para a sede para me virem rebocar. Não demora nada.

- Medo, eu? – Riu-se ela mostrando-lhe a escopeta – Num piscar de olhos fazia-lhe mais um furo nesse traseiro redondo. Mas era uma pena, claro. – Abriu o portão e deixando-o passar guiou-o até casa, observando-o apreciativamente pelo canto do olho.

Quando entraram, o tipo aproximou-se da lareira e aqueceu-se esfregando as mãos. – É uma noite péssima para ficar empanado. E tinha logo que ser hoje.

- Também o que é que você anda a fazer na noite de natal por estradas secundárias? – Perguntou-lhe ela descaradamente – Esta é uma noite para estar em casa, e não para andar por aí a gelar os enfeites de Natal.
Ele riu-se também – Andava a fazer entregas de última hora; e deste modo não vou ter hipótese alguma.

Imagino as reclamações que vou receber amanhã. Importa-se que use o seu telefone? Não demoro muito… – Pediu delicadamente, compondo um sorriso amável.

- Está ali naquele canto – Informou a mulher – Esteja à vontade, que eu fico aqui à lareira; isto está um frio que não se pode…

Ela ficou sentada no sofá. E enquanto fingia estar absorvida pelo programa que passava na televisão, observou-o atentamente. Conseguiu ouvi-lo a descompor um tal Snar, novamente num finlandês cheio de ameaças e alusões ordinárias. O cabelo comprido e as barbas faziam-lhe lembrar alguém; mas a sua memória também já não era grande coisa.

Terminado o telefonema ele virou-se, e encarando-a agradeceu – Fico-lhe muito agradecido; agora é só aguardar cerca de uma hora e eles vêm recolher-me. Mas vou esperar lá fora pois não posso deixar as encomendas ali à mão de qualquer um.

Ela reparou-lhe no casaco vermelho que se notava debaixo da capa semi-aberta; fez uma expressão marota e exclamou – Eu sabia! Você é mesmo o Pai Natal. – Reclinou-se um pouco para trás e puxando o roupão para cima até à orla das cuecas, propôs – E que tal se desta vez me desse uma prenda como deve ser? Tenho sido uma boa menina…

TheOldMan

O Mar

OCEANO NOX

Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo dum pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,

Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...

Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que ideia gravitais?

Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...

Antero de QuentalPoesia Completa,
1842-1891
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2001

Frase de hoje

"Mulher é que nem chuchu, quando pula o muro o vizinho come..."

visinho

Belle Plagne Dia 14

Encontrar a flor da minha vida...
ainda que congelada!?...A montanha e o seu puro ar,
permitirão ver quem amar!?...

Joãosottex

Letra #541

Bijuteria artesanal

Liberdade de Expressão Bielorússia - Amnistia Internacional

terça-feira, dezembro 06, 2005

Refª 73452/SACAROLHAS-D.JUAN/0084-04

Corte de Cabelo.

Versão feminina, com duas amigas:
Mulher 1: Olá. Cortaste o cabelo! Ficou lindo!
Mulher 2: Achas? Não tive tanta certeza quando me olhei ao espelho... quer dizer, não achas que ficou demasiado volumoso?
Mulher 1: Deus, não, não! Está perfeito! Eu adorava cortar o meu cabelo assim, mas a minha cara é muito fina. Fico sempre muito presa a isto.
Mulher 2: Estás a brincar!? Eu acho o teu rosto adorável. E podes facilmente ter um daqueles cortes em camadas, que são muito bonitos. Eu ia fazer exatamente isso, mas fiquei com medo de acentuar o meu pescoço comprido.
Mulher 1: Ah, tem graça. Eu adorava ter um pescoço como o teu. Qualquer coisa que desviasse a atenção desta minha linha de ombros enormes.
Mulher 2: De certeza que elouqueceste! Eu conheço muitas mulheres que adorariam ter os teus ombros. Qualquer coisa te cai bem. Isto é, olha os meus braços como são curtos! Se eu tivesse uns ombros como os teus poderia conseguir roupas que me encaixassem com muito mais facilidade...

Versão masculina, com dois amigos:
Homem 1: Cortaste o cabelo?
Homem 2: Cortei.Homem 1:
Cortezinho à paneleiro, ah?
Homem 2: Pedi para cortar igual ao teu...

Daqui

Fim de semana

Vou meter as mãos ao trabalho, fazer uns backups (muitos :s), formatar o portátil e depois… depois vou voltando até estar tudo como quero novamente.
Autor

Vitória

..............




"O Amor é como a roseira selvagem e a amizade como o azevinho, o azevinho é sombrio quando a roseira está em flor, mas qual floresce com mais constância?
"Emily Jane Brontë (Amor e Amizade, séc. XIX)

Autor

A POSTA CALADA

Queria
dizer tanta coisa...
Tanta coisa que queria e não posso dizer.
Podia dizer outras coisas que não quero, só por dizer.
Mas não seria isso o que eu quereria.
E, por isso, não digo nada.
Texto:Mar
Autor
Pirelli Calendar 2006
Em Julho, já não chove de certeza. E a coisa aquece.
Sãozinha

Letra 536

REPÓRTER JUMENTO

fotografando o dia (2)

cada gotejar de chuva
trazia à calçada
as janelas
para que os edifícios da cidade
pudessem
enfim olhar
para o céu
olhos nos olhos
- poema e foto de Jorge Castro

Autoria

sou dominada pelo Ego.
domino o meu Ego?
escrevo o meu Ego.
E agora também o desenho!

Só podia ser ela

When the Sun Goes Down


Querem matar os idosos de Portugal.
Não, não falo dos cortes das reformas de uns e a miséria de reformas de outros, nem mesmo do desinteresse dos filhos na altura de lançar os velhos aliados para um lar onde são maltratados.
Falo dos centros comunitários para idosos.No centro comunitário aqui da terreola há festa todo o sábado à tarde, e tanto é o alvoroço e afluência de gente que me fica a parecer que toda a vida flui para o fim de semana onde toda a notícia é partilhada na interacção com contemporâneos. Este largar da vida durante 6 dias à espera de um 7º é em si motivo de preocupação pois dá a entender que a vida só tem um dia por semana e depois deste, há que esperar silenciosa e pesarosamente por outro assim...
Mas mesmo na festa o que ouço é o degredo (o mau degredo).
A música pimba ainda se entende, chocar os velhotes é facilimo, e cada vez que o Saul diz o que é que o bacalhau quer, vêm sorrisos aos seus lábios e acelera o coração. Mas quando surgem as músicas indutoras de nostalgia, velhos êxitos e slows com um backround de uma disco ball a iluminar quadradinhos dinâmicos na parede... fico com a distinta impressão que a nostalgia anda à solta, reclamando vidas.
As recordações de uma vida mais cheia são perigosas. Prendem-nos ao passado. Fazem-nos crer que tudo o que há são recordações do passado e desbobinam-no constantemente aos colegas de forró que retribuem as mesmas histórias e todo o futuro escurece. Dele só se sabe que para a semana há mais um baile, com música para chorar, histórias repetidas, queixas, visitas ao médico, velha gente a falecer, a degradação do traço do passado, a perda da vida mais próxima.
Não lhes façam concentrar no que já não há para viver, estão a negar-lhes a esperança que faz com que o resto do mundo queira a vida. O que há é medo da morte e do desconhecido, sem que exista outra justificação, um porquê e para quê viver. Apenas viver, porque não há-de ser pior que a morte.A reforma aos 65 choca TODA A GENTE, mas porquê deixar de trabalhar de todo? Não falo em empregos das 9 às 17h nem empregos durante a semana, mas ocupações produtivas do tempo dos idosos, novas memórias, um plano para a próxima semana que não termine num baile dominado pela perigosissima nostalgia. Uma vida. A vida. Até morrer.

Uma resposta da dreya
Amei!!! todo o teu texto explode verdade! as crianças e os jovens são o futuro, os adultos o presente, mas os idosos, oh Deus, os idosos são o passado, a sabedoria, a História...são eles que ainda sabem fazer "estórias"...não os deixemos morrer senão morre com eles as nossas raízes...e não quero saber se Portugal está cada vez mais envelhecido! a culpa não é deles, a culpa é nossa que não procriamos, a culpa é do governo que não proporciona condições para que se possa criar uma ou duas crianças!...enfim...tanta coisa....gsotei mm! parabéns meu querido!

Autor CaxuxoPamos

Engolir Um Sapo

Já tinha ouvido a expressão "engolir um sapo" mas isto não...

Em resposta o irascivel diz: Uma vez que a imagem não é de sua autoria, bem como muitas outras que aqui são apresentadas, é abusivo escrever-lhe por cima o url do seu blog, e ainda não dar qualquer referência à origem/autor(a).

A gotinha disse:Irascivel,tentei ir ao teu link mas deu erro... deves ter-te enganado.... Já expliquei isto dezenas de vezes e se conhecesses o Blog saberias que nunca usurpo nada a ninguém e sou a primeira a linkar as fontes e a identificar o autor / criador quando é /são do meu conhecimento. O facto de colocar o link sobre a imagem tem apenas a ver com uma questão de gosto! Gosto de ver o link nas imagens que aqui coloco e que coloco no meu servidor. Esta recebi-a por mail. Se soubesse o nome do fotógrafo ele estaria aqui. Se tivesse sido retirado de um Blog não colocaria o meu link na imagem e faria menção ao respectivo Blog.Espero ter esclarecido.
Claro que tudo isto vem da BELEZA

segunda-feira, dezembro 05, 2005

A Charada dos Sentidos

Há coisas que fazem sentido.E outras que não o fazem.Pelo menos para nós.Há coisas que são sentidas.E outras que nem por isso.Sendo que não raro é que o sentido não o faça.Daí que já pouco me interrogue, no âmbito do meu dia a dia, se faz sentido o que digo ou se é sentido o que penso.Hoje foi um desses dias.Acordei pela manhã, seguro do meu sentido, mas logo pensei no de ontem e sem sentido fiquei.Imagino que por esta hora, alguém que perde o seu tempo passeando os seus olhos por estas linhas, já estará a dizer que o que escrevo não faz sentido algum, o que serve por dizer que, finalmente, fica demonstrado que eu perdi o sentido.E confesso que nem eu sei, mas posso assegurar que hoje sinto e ontem não sentia tanto.O que a mim me faz sentido, por um lado, sendo que, por outro, nem tanto.Há dias em que o mar me faz um sentido imenso e, quando páro para pensar no acto de o contemplar, acabe por concluir que não faz sentido algum.Dificuldade acrescida tenho quando necessário se torna escolher o sentido.O sentido do sentido ou o sentido cá sentido?Confesso que, quase sempre, confrontado com tal dilema, me ocorrem uns versos de Miguel Torga:"A vida é feita de nadas,De grandes serras paradasà espera de movimentoDe searas onduladas pelo vento..."E admito que sigo o vento.O que não faz sentido algum.Mas é sentido.Daí que nunca tenha percebido esta confusão entre o sentido racional, o da lógica, e o sentido do coração, o da emoção.Provavelmente por isso, ao fim destes anos todos, ainda privilegio o segundo.Porque o primeiro não me faz sentido ou apenas porque confundo o meu sentido.Daí, também, que sempre me fez sentido que se diga muitas vezes que ela não faz sentido.Ela, a mulher.E se sentido não faz, o que reconheço, a mim faz-me sentido.Assumo mesmo que gosto de ter o seu sentido.E que quero ser sentido por ela.Aceito que digam que nada do que eu disse faz sentido,mas o que digo não deixa de ser sentido.Basta-me isso.

Pensaralto

domingo, dezembro 04, 2005

Pães que parecem corpos mutilados são vendidos na Tailândia




Os produtos de padaria feitos pelo tailandês Kittiwat Unarrom são horríveis. Sua pequena empresa parece mais um necrotério. Entretanto, se você superar sua aversão natural e der uma mordida em uma cabeça humana fresquinha, comer um braço ou mastigar um dedo, você irá perceber imediatamente que é um pão delicioso. A idéia de assar pão em formatos de partes humanas ocorreu a Unarrom, um escultor fracassado, ao assistir o filme Hannibal. Unarrom aparentemente achou que as pessoas gostaria de comprar pães crocantes e fresquinhos que parecem-se com braços, mãos, cabeças e dedos destroçados e mutilados. O homem convenceu seu pai, dono da padaria, a tornar o seu investimento mais lucrativo, diversificado e divertido. Os pães se tornaram muito populares entre os moradores da região. Pouco depois, Unarrom já estava vendendo para restaurantes de elite e exportando. "Eu recentemente assinei contratos com as embaixadas australianas, americanas e canadenses. Eles compraram muito do nosso pão para as celebrações do Dia das Bruxas", disse orgulhoso.
daqui